RETINOPATIA DIABÉTICA
O diabetes é uma doença complexa e progressiva que afeta os vasos sanguíneos do olho. Um material anormal é depositado nas paredes dos vasos sanguíneos da retina, que é a região conhecida como "fundo de olho", causando estreitamento e às vezes bloqueio do vaso sanguíneo, além de enfraquecimento da sua parede, o que ocasiona deformidades conhecidas como microaneurismas. Esses microaneurismas frequentemente rompem ou extravasam sangue causando hemorragia e infiltração de gordura na retina. Existem duas formas de retinopatia diabética: exsudativa e proliferativa. Em ambos os casos, a retinopatia pode levar a uma perda parcial ou total da visão.
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O diabetes melittus é o fator desencadeante dessa doença, que impede o corpo humano de fazer uso adequado de alimentos, especialmente de açúcares. O problema específico é uma quantidade deficiente do hormônio insulina nos diabéticos. Grupos de riscoOs diabetéticos apresentam um risco de perder a visão 25 vezes maior do que as que não portam a doença. A retinopatia diabética atinge mais de 75% das pessoas com diabetes há mais de 20 anos. TratamentosO controle cuidadoso do diabetes com uma dieta adequada, uso de pílulas hipoglicemiantes, insulina ou com uma combinação desses tratamentos, prescritos pelo médico endocrinologista, são a principal forma de evitar a retinopatia diabética. Fotocoagulação por raio laser: é o procedimento pelo qual pequenas áreas da retina doente são cauterizadas com a luz de um raio-laser na tentativa de prevenir o processo de hemorragia. O ideal é que esse tratamento seja administrado no início da doença, possibilitando melhores resultados, por isso é extremamente importante a consulta periódica ao oftalmologista. Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia http://www.cbo.com.br/novo/publico_geral/doencas/retinopatia_diabetica_doenca
DEGENERAÇÃO MACULAR - Relacionada à idade (DMRI). Ocorre geralmente depois dos 60 anos de idade e afeta a área central da retina (mácula), que se degenerou com a idade. A DMRI acarreta baixa visão central (mancha central) dificultando principalmente a leitura.¹ Diversos fatores podem estar associados ou serem creditados como favorecedores ao aparecimento da degeneração macular. Pele clara e olhos azuis ou verdes, exposição excessiva à radiação solar, tabagismo e dieta rica em gorduras são fatores que correspondem à maior incidência de degeneração macular relacionada à idade.² Em 90% dos pacientes acometidos é observada a forma denominada de DMRI seca ou não-exsudativa. Os 10% restantes apresentam a forma exsudativa (caracterizada pelo desenvolvimento de vasos sanguíneos anormais sob a retina (Membrana Neovascular Subretiniana). A forma exsudativa é a principal responsável pela devastadora perda visual central referida à degeneração macular.² A prevenção e o tratamento da DMRI são realizados por meio de vitaminas, antioxidantes e óculos escuros ou claros com proteção UVA e UVB. Uma dieta rica em vegetais de folhas verdes e pobre em gorduras é benéfica na prevenção à DMRI. Como já mencionado, o tabagismo aumenta a incidência da Degeneração Macular², portanto deve ser evitado. Os danos à visão central são irreversíveis, mas a detecção precoce e os cuidados podem ajudar a controlar alguns dos efeitos da doença. Em alguns casos é necessário a fotocoagulação por laser. Confira abaixo um exemplo de visão com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), comparada à visão normal.
Autoavaliação da máculaA autoavaliação da mácula é realizada através do uso da Tela de Amsler. Para isso, siga os passos a seguir.
- Coloque os óculos para perto, caso use.
- Feche o olho esquerdo com a palma da mão.
- Olhe na tela com o olho direito e fixe o olhar no ponto central. Verifique se as grades estão tortas, se há mancha ou se falta uma parte da tela.
- Repita o teste tampando o olho direito e mantendo o esquerdo aberto
As imagens abaixo representam a visão que um portador de alteração na mácula terá da Tela de Amsler.
Caso você veja algo semelhante a essas imagens, consulte seu oftalmologista.
Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia http://www.cbo.com.br/novo/publico_geral/doencas/dmri Referências 1 - Kara-José N; Oliveira RC: Olhos. São Paulo: Contexto,2001. (Coleção Conhecer & Enfrentar). 2 - Ávila M.;Isaac DLG: Terapia Fotodinâmica em DMRI. In: Universo Visual. Disponível em:http://www.universovisual.com.br/publisher/preview.php?edicao=0203&id_mat=22
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